quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Seed

Sou uma semente plantada no lodo

Qual vento me trouxe?

Meu nome é um livro trancado e vazio

Até porque meus olhos também se fecham

E choram para não se abrirem

Mas pela noite, nessa inundação, consigo sentir minhas mãos

Consigo entender minhas pegadas

Eu encontrei o que procurava?

Sim... Nessa rocha fria que por noites me serviu de almofada

No granito do meu peito

Eu vejo seu rosto esculpido

Acorde e abra os olhos...

Abra-os e escape!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sighl

Suspiros são sempre fracos ou não seriam suspiros.
Se fortes, seriam sopros. Se fracos demais, bocejos.
Na melhor das hipóteses, constrangem. Na pior, condenam.


E essas lembranças murmuram ladainhas sobre a minha falta do zelo.
Acompanho-as.

Só sei ser assim.