quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Seed

Sou uma semente plantada no lodo

Qual vento me trouxe?

Meu nome é um livro trancado e vazio

Até porque meus olhos também se fecham

E choram para não se abrirem

Mas pela noite, nessa inundação, consigo sentir minhas mãos

Consigo entender minhas pegadas

Eu encontrei o que procurava?

Sim... Nessa rocha fria que por noites me serviu de almofada

No granito do meu peito

Eu vejo seu rosto esculpido

Acorde e abra os olhos...

Abra-os e escape!

Um comentário:

Ana Cristina Cattete Quevedo disse...

Ah, essas rochas noturnas são o escapamento perfeito!
Abrir os olhos, na maioria das vezes dá uma dor imensa. Mas nada como a verdade (nem que seja pra fugir dela hehe)

Muito bom, não sabia que voce escrevia :)