Sou uma semente plantada no lodo
Qual vento me trouxe?
Meu nome é um livro trancado e vazio
Até porque meus olhos também se fecham
E choram para não se abrirem
Mas pela noite, nessa inundação, consigo sentir minhas mãos
Consigo entender minhas pegadas
Eu encontrei o que procurava?
Sim... Nessa rocha fria que por noites me serviu de almofada
No granito do meu peito
Eu vejo seu rosto esculpido
Acorde e abra os olhos...
Abra-os e escape!
Um comentário:
Ah, essas rochas noturnas são o escapamento perfeito!
Abrir os olhos, na maioria das vezes dá uma dor imensa. Mas nada como a verdade (nem que seja pra fugir dela hehe)
Muito bom, não sabia que voce escrevia :)
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