Aqui onde tudo se perde, onde o modesto não se mede, onde o céu engole a terra.
Aqui onde o coração bate, bate, bate..
...marcando o compasso, contando os paços
de meu caminho.
Aqui onde o vento faz a curva fugindo do marasmo, mas que,
pra evitar o cansaço,
vai... de... man...si...nho...
Aqui onde costuro o destino, bordo, alinhavo,
até que bate o tédio e desmancho.
Aqui onde perco, acho, quebro;
concerto, arrumo, desencanto.
Aqui onde o trovão sacode a janela e o relâmpago clareia o quarto.
Aqui onde a tatuagem com o nome dela sai do peito e fica no retrato.
Aqui onde o médico diagnostica um abscesso.
Aqui onde meu corpo cai e desfalece.
Aqui onde me deito, fincando as mãos no chão pra ter mais coragem.
Aqui onde me deito e faço uma prece.
É aqui onde o que se mata morre incerto.
E o vivo,
...
o vivo não sabe se merece.
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