segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sanctify

O homem se adapta as diferentes formas de se mostrar, mas é o choro a mais rudimentar expressão humana.

É o impulso, é o instinto que molha o rosto e seca a garganta num soluço. O primeiro demônio que escapa e não permite captura. E com Catarina não seria diferente se não fosse em Catarina. Abriu os olhos. Deixou a luz entrar. Chorou, é verdade, mas não por medo, frio, fome... Catarina chorava louvando a incerteza, a novidade. Saiu do ventre quase frio pulsando deslumbre e fascínio. Seu choro era uma cortesia ao novo mundo.





"Oh, valente novo mundo

Oh, doente novo mundo!"

(O colecionador - John Fowles)








Nenhum comentário: